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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Guimarães

Na freguesia de Oliveira do Castelo, Distrito de Braga, Portugal. O castelo está ligado à fundação do Condado Portucalense e à independência de Portugal, sendo berço da nacionalidade.
Na Reconquista, os domínios de Vimaranes foram outorgados, em fins do século IX, ao cavaleiro Diogo Fernandes. Uma de suas filhas, Mumadona Dias, fundou um mosteiro. Para protegê-lo dos muçulmanos e normandos a benfeitora principiou um castelo no topo do Monte Largo em dezembro de 958. O conde D. Henrique (1095-1112) fez do castelo sua residência erguendo a Torre de Menagem e ampliando o recinto defensivo.
Ali D. Afonso Henriques (1112-1185), resistiu em 1127, ao assédio do rei Afonso VII de Leão e Castela. No vizinho campo de São Mamede, D. Afonso Henriques livrou a célebre batalha onde nasceu a nacionalidade portuguesa (24 de Junho de 1128).
Entre os séculos XII e XIV o castelo foi aperfeiçoado, sendo testemunha de memoráveis fatos históricos.
Os séculos XVI e XVII, insensíveis ao simbolismo do castelo, fizeram dele uma cadeia municipal e um palheiro, caindo em ruínas. Em 1836, foi salvo da demolição que usaria suas pedras para ladrilhar as ruas de Guimarães.
A partir de 1937 é objeto de restaurações. Bem conservado, está aberto à visitação.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Carcassonne

Suas origens remotas vêm dos tempos dos Celtas, Galo-romanos e Visigodos.
Na Idade Média foi construído o imponente conjunto de fortificações, com dupla linha de muralhas, que representa o ápice da engenharia militar do século XIII. O traçado irregular das ruas estreitas contrasta com a magnificência das muralhas e.
O atual castelo foi construído por ordem de São Luís IX e é guarnecido por 59 torres e barbacãs, poternas e portas.



Foi restaurado no século XIX por Violet-le-Duc.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

. Castelo Mal assombrado


O Castelo de Chillingham

O Castelo de Chillingham é amplamente considerado como um, se não, o lugar mais assombrado da Inglaterra. Tendo mais de 800 anos, o castelo foi construído com um único propósito e um propósito apenas; matar. No coração de Northumberland, o castelo era a primeira linha de defesa, prevenindo os escocêces de chegar a fronteira para invadir a Inglaterra. Ela tem uma verdadeiramente incrível, ainda horrível, história, e por isso é um dos lugares mais mal-assombrados do mundo.

O calabouço é um pequena sala com marcas riscadas na argamassa aonde prisioneiros contavam quantas dias ainda tinham para viver. Eles podiam esperar ter seus braços e pernas quebrados antes de serem jogados 6m abaixo num buraco conhecido como o Oubliette e deixado para morrer, ou por inanição ou pelos ferimentos. Algumas vezes prisioneiros começariam a comer pedaços da carne de outros e até dos seus próprios corpos numa tentativa em vão de prolongar suas vidas. É documentado que se você olhar para baixo através da grelha cobrindo o Oubliette é possível ver os restos de uma jovem garota olhando de volta para você. Esses são os restos da última pessoa morta ali. Muitas pessoas experiênciaram coisas aqui, Orbs tem sido visto e fotografados e algumas pessoas efetivamente sentiram as emoções que a sala emana. A sala tem uma atmosfera depressiva.
Logo a frente há a Câmara de Tortura, praticamente todos os dispositivos de tortura estão em perfeito funcionamento e cada um é tão doentio e cruel quanto os outros. O chão é em forma de declive, assim o sangue naturalmente cai e se concentra para um lado do cômodo. Para milhares de Escocêces, esse foi o último lugar que eles viram. O carrasco aqui era um homem conhecido como John Sage, e ele era uma grande celebridade do seu tempo. Antes de se tornar torturador ele era um dos melhores homens em campo de batalha do Rei Edward. Sage foi ferido um dia, enquanto lutava, sua perna foi ferida e ele não pode mais lutar. Ele implorou para que Edward o mantesse em alguma ocupação e assim ele foi dado o papel de carrasco do castelo. Sage era um homem brutal, ele odiava os escocêses e ele adorava o seu papel, até desenvolvendo alguns dispositivos de tortura ele mesmo.

Há um pote para líquidos ferventes, aparelhos para retirar os olhos, barris cheio de espinhos que teriam prisioneiros amarrados dentro e rolados pelo chão até que a pele era rasgada do corpo e morriam em extrema agonia. Haviam tubos que eram enfiados no estômogo de prisioneiros e um rato faminto seria colocado dentro, e a única forma para o rato sair era abrir o seu caminho por dentro da vítima, comendo-o as entranhas. Algumas coisas que os prisioneiros tiveram que aguentar nas mãos desse homem eram inimagináveis. Sage torturava mais de 50 pessoas por semana pelos três anos que ele manteve o trabalho. Há muitas máquinas de tortura em exposição. O guia nos disse que ele nunca vem aqui sozinho, por causa que ele já sentiu uma presença malevolente aqui em mais de uma ocasião.

Como a guerra com os Escocêses estava chegando ao fim, John Sage queria se livrar de todos os escocêses prisioneiros do castelo, então ele juntou todos os homens, mulheres, e adolescentes, levou-os ao pátio e colocou todos numa enorme fogueira. As crianças eram mantidas no quarto de Edward e provavelmente poderiam ver seus parentes serem queimados vivos, eles ouviam os gritos e sentiam o cheiro de carne queimando. Sage sabia que se soltasse as crianças elas voltariam quando adultas para buscar vingança. Então, ele pegou um pequeno machado e foi até o quarto de Edward e brutalmente esquartejou todas as crianças, algumas tão novas como um ano de idade, em pedaços. O machado pode ser visto hoje em dia na parede da escada. O quarto de Edward é um dos mais visitados e as pessoas frequentemente dizem que elas vêem o lustre do teto se mecher sem ser movido. O quarto tem um cheiro imundo e uma estranha atmosfera.

Na câmara de tortura também há um Rack. Sage tinha uma namorada, Elizabeth Charlton, e uma noite, eles faziam sexo no rack quando Sage começou a estrangula-la para aumentar o seu prazer sexual, infelizmente ele foi muito longe e acabou matando-a. O pai de Elizabeth era um membro do Border Reivers, um grupo de líderes tribais e foras-da-lei. Não eram o tipo de pessoas com quem se meter, e claro, eles queriam Sage executado.

Os Border Reivers era uma poderosa organização que comandava um vasto, altamente habilidoso e experiente exército. É registrado que os Reivers se encontraram com Edward Longshanks e o alertou que se ele nao executasse Sage eles se uniriam aos Escocêses e lançariam um ataque massivo ao castelo. Nessa época os Escocêses provavelmente ganhariam com o apoio dos Border Rivers.

Como Edward estava virtualmente sem um tostão devido a guerra com os Escocêses, ele foi forçado a chamar Sage para ser executado. Sage foi capturado e pendurado para ser enforcado na frente de uma multidão enorme, no solo do Castelo de Chillingham. Enquanto ele sufocava, a multidão começou a pegar souvenirs, cortando dedos, testículo e nariz do mesmo ainda vivo. Não se sabe o quão longo Sage permaneceu pendurado vivo mutilado antes de morrer. O fantasma de John Sage tem sido visto vagando pelo castelo por muitas pessoas. Outros alegam ter ouvido barulhos de passos seguidos por som de alguém arrastando algo.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Depois de Paris, o Vale do Loire é um dos destinos turísticos favoritos na França. Esta região teve seus dias de glória quando Blois foi capital da França no século XV.
É nesta área que está a maior concentração de castelos por km quadrado ao longo do belíssimo rio Loire e seus afluentes. Esta região é considerada o “coração” ou o “jardim” da França ou Vale dos Reis.
A melhor maneira de se locomover ao longo do vale é sem dúvida de carro. Pois apesar dos castelos não serem distantes uns dos outros, eles são afastados das cidades.
Fomos no inverno e a grande vantagem de se viajar nesta época é a de  não ter quase turista. Éramos os únicos visitantes de alguns castelos e tivemos até um guia exclusivo num deles. A atmosfera dos castelos também é bem diferente nesta época, misteriosa e não menos fascinante.
Por outro lado a grande desvantagem é que alguns castelos estão fechados no inverno, como por exemplo o belíssimo Castelo Usse ( o castelo que inspirou o conto de fadas “A Bela Adormecida” ).
Bem de qualquer forma escolhemos como cidades base Blois e Tours. Acho que só uma já é o suficiente, eu escolheria Blois por ser bem mais histórica e ter um belo centro medieval. Tours por outro lado é uma cidade grande e não tão charmosa quanto Blois.
Perto de Blois fica o maravilhoso Chambord. Sem dúvida o castelo mais visitado do vale.
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Já de longe no meio do enorme bosque tão grande quanto Paris, Chambord  aparece ali, majestoso com suas inúmeras torres e chaminés. Mas seu interior também promete muita história, como por exemplo os tetos decorados com a salamandra e as iniciais do Rei François I e a fantástica escadaria dupla central ( dizem ser obra de Leonardo da Vinci ) que permite duas pessoas subirem ao mesmo tempo sem se encontrarem. Suba estas escadas e de cima da terraça se tem uma vista deslumbrante dos arredores do castelo.
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Depois de Chambord, iria ser difícil outro castelo nos impressionar tanto, mas foi só até ver o castelo Chenonceaux.
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Este belíssimo exemplo de arquitetura renascentista sobre o Rio Cher é considerado o Castelo das Damas por ter sido residência de rainhas e importantes damas da realeza.
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Foi aí que morou a amante do rei Henrique II, Diane de Poitiers que mandou construir a ponte com arcos sobre o rio. Depois da morte do rei, a rainha Catarina de Medici expulsa Diane mas continua as obras no castelo inclusive manda construir a Grande Galeria que seria o salão de festas sobre a ponte antes construída por sua rival.
Inclusive a rivalidade chegou até à distribuição dos jardins. Ao se chegar ao castelo do lado direito fica o jardim de Catarina e do esquerdo, o de Diane.
O Azay-le-Rideau também é outro castelo que parece ter saído de algum conto de fadas. Construído sobre o rio Indre, do século XII até o XV este monumento era um forte, foi sómente no reinado de François I com o renascimento arquitetônico é que os nobres da região começam a renovar os interiores e exteriores dos castelos.
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Seus aposentos impressionam e dá até vontade de morar num castelo destes…. destaque para as escadarias, consideradas o objeto de prestígio deste castelo por apresentar formas inovadoras para sua época.
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Foi no castelo Chaumont que  Diane de Poitiers foi obrigada a viver por mando da rainha Catarina de Médici. Acredito que não foi sacrifício nenhum, pois este chateau apresenta uma posição estratética, a beira do rio Loire no topo da montanha.
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Eu já havia mencionado aqui que Blois é a cidade que eu escolheria como base, ainda por cima por possuir o Castelo de Blois, na verdade são quatro castelos num só. Na foto abaixo dá pra se ter bem uma idéia do pátio do castelo que é rodeado por várias construções de épocas diferentes, representando distintamente a evolução da arquitetura francesa da Idade Média até o século XVII.
Castelo Blois
 O primeiro castelo foi construído ainda na Idade Média no século XIII. Depois vieram as fases dos reis Luis XII (1503), François I (1524) e do nobre Gaston d´Orleans (1638).
Este castelo foi moradia de reis e rainhas quando Blois era a capital da França entre os séculos XVI e XVIII. Seus aposentos estão cheio de símbolos de todos os nobres que viveram ali.  
Destaque para suas escadarias que dão para o pátio da época de François I.
 Sem sombra de dúvida o Vale do Loire é um lugar riquíssimo em história. Há vários outros castelos tão ricos em detalhes que fica difícil escolher quais visitar. Postei acima os que pude conhecer e aqui vai uma lista dos outros que sobraram quem sabe para uma próxima vez:
Para os adoradores de castelos, este site tem muitas fotos dos castelos franceses.
Outra alternativa para se conhecer o vale por outro ângulo é viajando de balão.
Quanto à hospedagem ficamos no Etap em Tours e Blois. O de Blois é muito bem localizado, 10 minutos a pé do castelo.
Esta região também é muito famosa pelos seus vinhos e  existe uma rota dos vinhedos com visitas às adegas com degustação, mais informações aqui.

Dinkelsbühl

agosto 10, 2007 por Deiatatu
Esta pitoresca cidade não fica longe de Rothenburg ob der Tauber e também tem seu charme.
Aliás ela é comparada a uma pequena “Rothenburg” por apresentar algumas características em comum, como a muralha medieval, as torres e o centrinho velho.
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A grande vantagem desta cidadezinha medieval é que ela não é “entupida” de turistas como Rothenburg. Aqui é tudo mais calmo e os preços podem ser também mais em conta.
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Com certeza vale a pena passar algumas horas por Dinkelsbühl uma vez estando na Rota Romântica.

Bayreuth

agosto 9, 2007 por Deiatatu
Bayreuth ( se pronuncia bairóit ), esta simpática cidade bávara pode soar desconhecida aos ouvidos da maioria, mas para quem gosta de ópera e Richard Wagner, é este O LUGAR.
Pois foi neste local que Wagner escolheu para construir sua casa de ópera, o Festspielhaus patrocinado pelo reio Ludwig II que era seu fã incondicional.
Todo ano no verão desde 1876, há o festival de ópera na Festspielhaus ( li em algum lugar que até o nosso imperador PedroII foi à inauguração deste teatro).
É simplesmente impossível conseguir ingressos, a menos que se seja uma celebridade ou político. Todos artistas e músicos envolvidos em tal festival são considerados os melhores do mundo.
Abaixo a mansão de Wagner que hoje é um museu.
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 E os fundos da mansão Wahnfried, onde ele e sua esposa estão enterrados.
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Bayreuth tem ainda uma outra ligação com a música além de Wagner, a Casa de Ópera da Marquesa é também uma grande atração desta cidade. 
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Construída entre 1744 e 1748 a mando da Marquesa Wilhelmine ( irmã do Rei Frederico da Prússia ), esta casa de ópera era uma das mais famosas do seu tempo. Com sua arquitetura barroca baseada no norte da Itália, este teatro contém um grande camarote que mostrava o quão importante a presença da Marquesa e sua família era para o teatro. Este é sem dúvida um dos poucos teatros do século XVIII que permaneceram intactos desde então.
A Marquesa Wilhelmine foi uma personalidade importante para Bayreuth. Ela era casada com o Marquês de Bayreuth e tinha por residência o Novo Palácio e o Ermitage como uma residência de verão.
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Apesar de sua arquitetura exterior “simples”, os cômodos do Novo Palácio impressionam pelas obras de arte e os diferentes quartos que apresentam um tema diferente, como por exemplo o Cabinete dos Espelhos Fragmentados, a Sala de Música ( Wilhelmine era fascinada por música clássica ) e a Sala das Palmeiras em estilo rococo.   
Uma das vantagens de se viajar no verão/primavera são os jardins dos palácios que por si só também são uma atração.
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Um pouco afastado do centro de Bayreuth,  encontra-se o Palácio Ermitage com seus belíssimos jardins. Criado numa época em que não havia tais jardins na Alemanha, o jardim deste complexo é único.
Este palácio era a residência de verão da Marquesa. Destaque para o Templo do Sol ( foto abaixo ).
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O que chama atenção nesta parte do Palácio é a estrutura de mosaico de pedras naturais, única na arquitetura alemã.
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Os jardins são grandes e tem cada canto diferente a ser descoberto.
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Baviera

agosto 7, 2007 por Deiatatu
Se ao falar de Alemanha a primeira imagem que vem a cabeça é esta….
 Ou esta….

 Pode se estar mais do que certo que tais imagens vem do estado da Baviera.
É este o típico esteriótipo alemão que é oferecido com sucesso no exterior. E é na Baviera que se encontra quase todos estes “esteriótipos” juntos. Ou seja, é aqui que acontece a Oktoberfest, onde está o famoso castelo Neuschwanstein e onde está grande parte dos Alpes Alemães.

 Os bávaros prezam por sua cultura, tradição e dialetos com muito fervor até hoje, ainda que ameaçados pela globalização. Eles têm muito orgulho de sua origem e são antes de ser alemães, bávaros. Ao invés de encontrar bandeiras alemãs, o que mais se vê na Baviera são as cores azul e branca da bandeira bávara.
Não é só dos roteiros clássicos que vive este belo estado e há ainda muitas outras atrações ainda não descobertas pela grande maioria dos turistas. Isso se deve por não terem tanta propraganda como a Oktoberfest ou o Castelo Neuschwanstein por exemplo.
Vou postando aos poucos aqui algumas atrações imperdíveis uma vez estando por estas bandas, enfim para quem deseja sair do roteiro clássico, a Baviera é um prato cheio, repleto de florestas, castelos e cidades pitorescas.

País de Gales

agosto 6, 2007 por Deiatatu
Não se ouve muito sobre este país que fica a oeste da Inglaterra, no máximo sobre o Príncipe de Gales que foi coroado em Caernafon em 1958.
A coroação do Príncipe Charles em Gales não foi bem vinda pelo povo galês, pois fez lembrar a humiliação desde o século XIII quando o último príncipe galês Llywelyn  foi cruelmente decapitado pelos soldados do rei Eduardo I da Inglaterra.
Em 1268 nasce o primeiro filho do rei Eduardo em Caernafon com o título de Príncipe de Gales, tal tradição permanece até hoje.
Abaixo uma foto de cima das torres do castelo Caernafon. Sua localização á beira do mar dá um charme todo especial a este monumento.
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Construído pelo rei inglês Eduardo, este castelo é como um símbolo da dominação inglesa.
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Há até um pequeno filme num cinema meio que improvisado numa de suas salas contando sobre a história deste importante castelo. Vale muito a pena assistir.
Perto de Caernefon fica outro castelo imperdível de Gales, o castelo Conwy. Muito parecido com o anterior, este castelo medieval também foi construído pelo príncipe Eduardo.
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Uma vez no castelo, não deixe de visitar a encantadora cidade de Conwy.
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Enfim para quem gosta de castelos, este site tem muitas fotos e informações sobre os castelos do País de Gales.
Já no sul de Gales, perto da capital Cardiff, situa-se a fortaleza medieval Caerphilly.
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Esta impressionante fortaleza foi construída no século XIII.
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Outro castelo que visitamos foi o castelo Harlech. Com sua ótima localização entre as montanhas da Snowdonia e o mar, este castelo foi também obra do rei Eduardo. No século XIII este rei mandou construir diversos castelos e fortalezas, na sua grande maioria na costa para se defender dos ataques que viessem por mar.
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Outra foto de Harlech.
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Para quem gosta de natureza vale a pena passear pela Snowdonia. Está região montanhosa está cheia de boas surpresas.
No geral, eu diria que a melhor parte do País de Gales está no norte, com seus castelos, vales e cidades pitorescas.


Bath

agosto 2, 2007 por Deiatatu
Tem muita gente que vai discordar da minha opinião, mas fiquei um pouco decepcionada com Bath num primeiro momento. Acho que estava esperando demais. O que fez melhorar minha impressão da cidade foram sem dúvida os Banhos Romanos e a Catedral de Bath. Ambos na clássica foto abaixo.
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Bath teve seu apogeu duas vezes, a primeira vez por volta do ano de 44 depois de Cristo com a ocupação romana e a segunda no século XVIII quando virou moda frequentar os spas. Foi daí que surgiram os grandes exemplos da arquitetura georgiana, seu maior exemplo é o Royal Crescent
O spa romano é relativamente grande e o audio guide é fundamental para entender como tudo funcionava. É uma verdadeira aula de história pensar que ali naqueles corredores e piscinas públicas era o ponto de encontro da cidade. Reserve uma manhã para conhecer todas as termas, tudo está muito bem conservado.
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Abaixo a famosa Ponte Pulteney sobre o Rio Avon inspirada na Ponte Vecchio de Florença, mas infelizmente sem o charme da primeira.
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A Catedral de Bath impressiona pela sua beleza. Destaque para suas grandes janelas com vitrais e para a exposição sobre a história do Cristianismo no subsolo.
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Sul da Inglaterra

agosto 1, 2007 por Deiatatu
Já na província de Sussex, fica a linda cidade medieval de Rye. Esta pacata cidadezinha foi uma dica de quem conhece a região.
Sua rua mais famosa: a Mermaid Street ( Rua da Sereia ).
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O turismo em massa ainda não descobriu Rye, e tomara que continue assim para não perder o seu charme. A 3 km do mar, Rye pode servir de parada para explorar a costa sul inglesa.
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Ainda perto do litoral, entre as cidades de Brighton e Chichester está localizado o Castelo Arundel.
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Este castelo realmente impressiona, tanto pela sua história como pela sua beleza. Construído em 1070 e aumentado ao longo de todos esses séculos,  ele é ainda residência do Duque e Duquesa de Norfolk. Na foto abaixo o pátio da família fechado ao público.
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Este castelo é definitivamente uma dica imperdível para quem está no sul da Inglaterra ou até em Londres, pois fica a mais ou menos a uma hora da capital. Garanto que vale a pena apesar da entrada ser bem cara ( 15 libras ), o interior do palácio oferece obras de arte de Van Dyck, Canaletto entre outros, tem até uma catedral dentro do castelo que infelizmente só pode ser vista de cima pois é propriedade da família.
As imposantes muralhas de Arundel.
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No sul da Inglaterra tem muitos castelos e palácios, é impossível conhecer todos numa viagem só, é um lugar que tem que se voltar várias vezes pra se ir conhecendo aos poucos.
Ainda nesta viagem fomos conhecer o castelo Bodiam.
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Este é definitivamente o estereótipo dos castelos medievais: cercado por um fosso com a ponte e  torres arrendondadas nos quatro cantos. Construído a mando do rei Ricardo II em 1388 para o nobre Edward Dalyngrigge, em um primeiro momento Bodiam serviria como uma fortaleza para proteger a região contra os franceses que já tinham saqueado as cidade medievais de Rye e Winchelsea.
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Para chegar ao castelo, fizemos um lindo passeio de trem pela província de Sussex.
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Vou listar outros castelos/palácios/jardins que também valem a pena serem visitados uma vez estando nesta região:



Kent – o jardim da Inglaterra

julho 27, 2007 por Deiatatu
Esta linda região da Inglaterra é ainda pouco explorada pelos brasileiros apesar de ser bem perto de Londres. Graças à proximidade do mar e portanto com um clima mais ameno, esta região é famosa pela sua exuberante vegetação.
É o local ideal para quem gosta de castelos e jardins. Mas prepare-se para os preços, a pronvíncia de Kent é conhecida como uma das mais caras de toda a Inglaterra.
Uma boa alternativa para quem quer visitar muitos castelos, jardins e palácios é se tornar membro do National Trust. Por 55 libras ( para duas pessoas ) se tem acesso gratuito a várias atrações. Pode valer a pena, pois em média a entrada dos castelos é de 10 libras.
Nossa primeira parada foi o lindo castelo de Leeds. Só o cenário externo já surpreende, pois ele se situa sobre duas ilhas no centro de um lago no meio de um grande parque.
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Este belíssimo castelo foi construído em 1179 e durante 150 anos pertenceu a seis rainhas medievais, daí ser também conhecido como o castelo das damas. Na dinastia de Tudor, o famoso rei Henrique VIII era constante visitante.
Nossa base em Kent seria a simpática cidade de Cranbrook . A descobrimos por acaso e sua localização era ideal para explorar a região.
Como sempre ficamos num B&B. Super charmoso e com um super café-da-manhã ( pela primeira vez tinha salada de fruta fresca, coisa rara!!! ). Abaixo uma foto da frente do nosso B&B.
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E do quarto onde ficamos. Typically English….
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Perto da cidade de Cranbook fica o famoso Castelo e Jardim Sissinhurst. O jardim é dividido em diferentes temas e cores, como por exemplo,  jardim das rosas,  jardim branco,  pomar, jardim de ervas entre outros.
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Roseiras que mais parecem árvores….
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Uma explosão de cores, não dá vontade de sair dali…
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A torre logo na entrada dos jardins.
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Rothenburg ob der Tauber

julho 25, 2007 por Deiatatu
Tauber vem do nome do rio que corta Rothenburg ( um riacho pra falar a verdade…. ). Esta cidade medieval é sem dúvida a cidade mais famosa da rota romântica. Tão famosa que no verão há uma verdadeira invasão de turistas japoneses e americanos. Enfim, a melhor época para visitá-la é na primavera ou outono, pois a cidade não está tão lotada.
Um dos maiores destaques é andar pelas muralhas medievais ( 2,5 km ) que cercam todo o centro velho. É de graça e se tem uma linda vista da cidade.
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Por ser muito romântica e estremamente bem cuidada, um passeio pelas suas ruas é uma viagem no tempo. Esta é em si a maior atração da cidade, andar pelas suas inúmeras ruelas e subir na torre da linda prefeitura.
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A visão de lá de cima é espetacular e vale a pena subir os inúmeros degraus bem íngrimes. ( atenção para as mulheres: evitem subir a torre de saia ou sapato alto!! ) 
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A vista da praça é quase perfeita se não fossem os carros. Uma pena que há veículos no centro velho, pois “estraga” um pouco o clima medieval.
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Esta cidade já foi uma das maiores da Alemanha na época medieval e era rota comercial para o sul da Europa.
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Para quem gosta de decorações natalinas, a loja Kathe Wohlfahrt tem tudo que se possa imaginar durante todo o ano.
Outra atração é o Museu Medieval da Tortura .

Würzburg

julho 24, 2007 por Deiatatu É aí que normalmente a maioria dos turistas começam a Rota Romântica. Está cidade é grande se comparada com as outras da rota. A 220 km de Frankfurt, ela se situa na Francônia, uma região dentro do estado da Baviera ( há uma certa rivalidade entre os francônios- será esta a tradução em português?- e os baváros ).
Cortada pelo Rio Meno ( Main em alemão ), está bela cidade é famosa pelos seus vinhedos e sua arquitetura barroca.
Rio Meno - vista da Marienberg
As maiores atrações estão localizadas no centro e ao atravessar a charmosa Altenmainbrücke ( a velha ponte do Meno ), a mais antiga ponte sobre este rio que foi  construída em 1133 e decorada com 12 figuras barrocas.
A atração mais famosa de Würzburg é sem dúvida o Palácio dos Bispos Residenz ( patrimônio histórico da Unesco desde 1981 ).
Este palácio barroco construído no século XVIII foi residência de bispos e príncipes. Sua atração mais famosa é a escadaria com o belíssimo afresco (18 x 30 metros de extensão ) do veneziano Tiepolo .
escadaria do palácio Residenz 
No total há 40 comôdos, destaque para a Sala dos Espelhos e a Sala do Imperador.

Infelizmente muita coisa foi destruída na segunda guerra mundial, mas tudo foi reconstruído o mais fielmente possível.
O jardim também é uma atração a parte.

Logo que se chega a  primeira vista que se tem de Würzburg é a do forte Marienberg .
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No dia em que estávamos lá, havia uma festa medieval no pátio do forte. É muito comum ter tais festas no verão.
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O forte Marienberg é hoje composto de um museu, parque e o charmoso pátio.
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Já na praça central encontra-se a linda Capela de Maria.
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Ao lado da capela está a Falkenhaus ( casa do falcão ). Este prédio com estilo rococo foi na Idade Média residência do padre e pertenceu a várias famílias ricas da região. Completamente destruído na Segunda Guerra este prédio foi reconstruído detalhadamente e  é patrimônio da cidade além de ser centro de informações turísticas.
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